Naturalismo e biologização das cidades na constituição da ideia de meio ambiente urbano
Naturalismo e biologização das cidades na constituição da ideia de meio ambiente urbano
- EditoraALAMEDA
- Modelo: 9V92290
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R$ 45,90
R$ 54,00
A ideia de ambiente urbano é um tema ainda pouquíssimo explorado em sua densidade, embora bastante corrente em diversas áreas do conhecimento. Marcos Virgílio da Silva é um jovem autor e professo de arquitetura que tem trazido diferentes olhares para uma reflexão sobre a cidade e a sua história. A questão ambiental teve antecedentes com o livro Primavera silenciosa, de Rachel Carson, publicado em 1962, e tem como momento fundador a Conferência de Estocolmo, que tomou lugar em junho de 1972, um marco já distante e um pouco apagado pelos desdobramentos institucionais que daí vieram.
Em seu livro, Marcos Virgílio procura iluminar em uma duração mais ampla vários aspectos da intrincada história entre meio ambiente e arquitetura. Sua análise correlaciona a aproximação do urbanismo com a biologia e com o ambientalismo, um campo de crítica cultural e ideológica bastante complexo, cuja riqueza se poderá perceber pela leitura deste livro. Este, portanto, é um trabalho de fôlego que não só atravessa criticamente os principais momentos da relação entre urbanismo e meio ambiente, como traz outros problemas já esquecidos, relacionando-os na perspectiva de uma crítica social contundente.
Essa aproximação entre áreas tão diversas não é apenas uma tentativa de dar conta de um mundo sem precedentes, ultraconectado, que começa a surgir com a chamada Revolução Industrial e a sociedade urbana. A “crise ambiental” surge a passo com essas transformações. Entretanto, não foi apenas uma forma de conhecer e se localizar em um mundo que se agudiza com intenso dinamismo, mas também apropriação ideológica. Aqui parece residir o interesse central do autor: iluminar essas representações por esse prisma. Com isso, a dimensão política do tema deste livro não fica mais na única voz de sua institucionalização, adquirindo uma potencialidade crítica muitas vezes subestimada.
Em seu livro, Marcos Virgílio procura iluminar em uma duração mais ampla vários aspectos da intrincada história entre meio ambiente e arquitetura. Sua análise correlaciona a aproximação do urbanismo com a biologia e com o ambientalismo, um campo de crítica cultural e ideológica bastante complexo, cuja riqueza se poderá perceber pela leitura deste livro. Este, portanto, é um trabalho de fôlego que não só atravessa criticamente os principais momentos da relação entre urbanismo e meio ambiente, como traz outros problemas já esquecidos, relacionando-os na perspectiva de uma crítica social contundente.
Essa aproximação entre áreas tão diversas não é apenas uma tentativa de dar conta de um mundo sem precedentes, ultraconectado, que começa a surgir com a chamada Revolução Industrial e a sociedade urbana. A “crise ambiental” surge a passo com essas transformações. Entretanto, não foi apenas uma forma de conhecer e se localizar em um mundo que se agudiza com intenso dinamismo, mas também apropriação ideológica. Aqui parece residir o interesse central do autor: iluminar essas representações por esse prisma. Com isso, a dimensão política do tema deste livro não fica mais na única voz de sua institucionalização, adquirindo uma potencialidade crítica muitas vezes subestimada.
Características | |
Autor | MARCOS VIRGÍLIO DA SILVA |
Biografia | A ideia de ambiente urbano é um tema ainda pouquíssimo explorado em sua densidade, embora bastante corrente em diversas áreas do conhecimento. Marcos Virgílio da Silva é um jovem autor e professo de arquitetura que tem trazido diferentes olhares para uma reflexão sobre a cidade e a sua história. A questão ambiental teve antecedentes com o livro Primavera silenciosa, de Rachel Carson, publicado em 1962, e tem como momento fundador a Conferência de Estocolmo, que tomou lugar em junho de 1972, um marco já distante e um pouco apagado pelos desdobramentos institucionais que daí vieram. Em seu livro, Marcos Virgílio procura iluminar em uma duração mais ampla vários aspectos da intrincada história entre meio ambiente e arquitetura. Sua análise correlaciona a aproximação do urbanismo com a biologia e com o ambientalismo, um campo de crítica cultural e ideológica bastante complexo, cuja riqueza se poderá perceber pela leitura deste livro. Este, portanto, é um trabalho de fôlego que não só atravessa criticamente os principais momentos da relação entre urbanismo e meio ambiente, como traz outros problemas já esquecidos, relacionando-os na perspectiva de uma crítica social contundente. Essa aproximação entre áreas tão diversas não é apenas uma tentativa de dar conta de um mundo sem precedentes, ultraconectado, que começa a surgir com a chamada Revolução Industrial e a sociedade urbana. A “crise ambiental” surge a passo com essas transformações. Entretanto, não foi apenas uma forma de conhecer e se localizar em um mundo que se agudiza com intenso dinamismo, mas também apropriação ideológica. Aqui parece residir o interesse central do autor: iluminar essas representações por esse prisma. Com isso, a dimensão política do tema deste livro não fica mais na única voz de sua institucionalização, adquirindo uma potencialidade crítica muitas vezes subestimada. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579392290 |
Largura | 14 |
Páginas | 302 |